
O site UInterview liberou uma entrevista exclusiva da press junket de “Hands of Stone”, assista:
- Como foi trabalhar com Roberto Durán e Felicidad Iglesias?
Eles estavam muito envolvidos no projeto. Eles realmente abriram suas portas, vidas, segredos e historias pessoais. Acho que isso é tudo que você pode pedir quando está fazendo um filme sobre pessoas que ainda estão vivas. Eles deram tudo que tinham, é tudo que você pode desejar.Eram mais que conselhos… o apoio, tipo ‘amo que você está fazendo minha personagem’, para mim, é a melhor parte.
- Como foi o treinamento de Edgar?
Eu vi Edgar passar por todo processo, desde o começo, quando ele nem conseguia socar um saco. É, era ridículo.Foi uma coisa linda de acompanhar, Edgar é um ator tão forte e disciplinado (?), desculpe. Ver sua transformação, não apenas em um boxeador mas para Durán… nós somos tão sortudos porque o treinador e os filhos dele [Durán] estavam presentes. Ele pegou os movimentos, a energia, o espirito, foi lindo.
Nós andávamos na rua e todo mundo apontava ‘isso é exatamente como Durán parecia!’, todo Panamá estava encantando. E eu fiz o meu melhor, joguei água, ajudei com as abdominais…
- Qual é o segredo para a relação deles ter durado tanto tempo?
Eu acho que eles se escolheram. Quero dizer, quando se conheceram Durán era um garoto da rua, não tinha dinheiro, ele era selvagem. E Felicidad era uma garota de classe média, não deveria se envolver com um cara assim e sua família nunca aprovou a relação. Mas eles fizeram acontecer… e ela sabia onde estava se metendo.Ela não gosta… não estava próxima do ringue ou durante o treinamento… em nada. Ela não gostava disso. Apenas ficava em casa fazendo alguma coisa, ligando para pessoas que estavam na luta para saber o que estava acontecendo. Ela não gostava de estar perto, não queria ver aquilo. Isso definitivamente é amor verdadeiro.